este blog tem o objetivo de reunir,vários relatos sobrenaturais, que ocorrem com várias pessoas em todas as regiões do mundo.
ou seja sua biblioteca de contos
O que vou relatar aqui agora, aconteceu comigo no ano de 1980, eu tinha 8 anos nessa época.
Bem, eu morava em Pernambuco, numa cidade chamada Fazenda Nova (onde ocorre todos os anos a encenação da Paixão de Cristo). Tinha em particular uma amiga que eu gostava muito que se chamava Jusceli. Todas as tardes de sexta-feira saíamos para passear na casa de uns parentes dela, que era um pouco longe de nossas casas, mais ou menos 1 hora de distância a pé.
Em uma sexta-feira como outra qualquer ela veio me chamar para irmos ao lugar de sempre, mas desta vez minha mãe não deixou. Disse que eu teria que levar umas coisas à casa de minha avó. E mesmo nós batendo o pé ela não me deixou sair. Então minha amiga foi sozinha para a casa de seus parentes e eu fui levar o que minha mãe me pediu à casa de minha avó e fiquei lá até o domingo à noite, quando voltei com meu tio e recebi a piór notícia de minha vida naquela época: Minha amiga havia morrido afogada no domingo em um açude enquanto uma tia dela lavava roupa na janela. Eu a vi estirada no caixão. Até aquele dia nunca tinha visto uma pessoa morta.
Após o enterro fiquei muito triste. Fui dormir, pois estava cansada. Quando acordo, não sei bem o horário, já estava bem claro quando vejo a minha falecida amiga ao lado de minha cama, só da cintura para cima, ou ela estava de joelhos, não sei bem explicar. Só sei que foi a coisa mais horripilante da minha vida, pois ela estava toda de preto e maquiada de vermelho, os olhos e a boca, e tinha um olhar sem vida. Era tão horrível que eu não consigo explicar. Só sei que me cobri dos pés a cabeça e tentei chamar meus pais, mas a voz não saía.
Então tentei olhar de novo e ela continuava a me olhar com aquele olhar frio e sem vida. Aquilo deve ter durado uns 10 minutos talvez, mas pra mim foi uma eternidade. Só percebi que ela tinha sumido quando meu pai veio me acordar para ir pra escola. Mesmo assim não disse nada a ele, só depois de alguns dias contei tudo para minha família.
Acho que ela apareceu pra mim com ira porque se eu tivesse ido com ela, ela não teria ficado lá. Viria no mesmo dia para casa e não teria morrido tão cedo, aos 13 anos de idade.
Hoje moro em São Paulo, mas nunca vou esquecer desta cena.
A uns 5 anos atrás foi inaugurado um parque com pistas de caminhada nas imediações de casa e eu como sou fã de exercícios comecei a frequentar aquele local, geralmente pelas 17 horas depois que voltava da escola...
O parque em sí não é muito extenso, mas em compensação o terreno é muito acidentado. Literalmente se constitui num "buraco", pois à medida que você vai caminhando ao centro dele o declive em relação à entrada fica muito acentuado, a vegetação é espessa, de modo que quando vai ficando mais tarde ali escurece mais rapido.
Pois bem, passados alguns dias depois que comecei a correr ali, algo estranho me aconteceu: Estava eu caminhando em uma pista que tem a forma de zigue-zague (tem esse traçado por causa do declive acentuado do terreno) e vejo vindo em minha direção um sujeito todo de preto, cabisbaixo e usando boné, de modo que não deu pra ver o rosto dele. Na hora eu não me importei muito e continuei no meu caminho, mas na hora que o sujeito passou do meu lado ele simplemente desapareceu! Parei de caminhar e olhei em minha volta e só estava eu sozinho na pista e ninguém mais. Achei aquilo muito estranho, mas logo me convenci que talvez o sujeito tivesse entrado no mato pra fazer xixi e coisa e tal. E assim, continuei com o que estava fazendo.
Algumas semanas depois eu já tinha terminado de correr e já estava indo embora, era umas 18 horas e já tava escuro. No caminho eu ouvi um barulho saindo do mato, desacelerei o passo pra prestar atenção e logo percebi que se tratavam de passos na folhagem seca, de gente, mas era um barulho muito forte que parecia que estava de sapatos. Aquilo foi tão notório que parecia que estava bem perto de mim, mas eu não via nada. Segui em frente, acelerei a caminhada e quando olhei pra traz vi um vulto negro atraz de mim. O susto foi tão forte que saí em disparada e só parei quando saí daquele local.
Fiquei um tempo sem ir ali, nem tanto pelo susto, mas porque estavam ocorrendo assaltos lá dentro. Alguns meses depois eu estava lá caminhando com um amigo meu, era tempo de chuva e o mato estava alto, chegando a invadir a pista de caminhada. Estávamos na trilha do zigue-zague (a mesma do primeiro episódio) indo em direção ao centro do parque e logo após sairmos dela, percebemos um barulho muito grande - mas grande mesmo - saindo do mato e vindo em nossa direção. E quando olhamos pra trás só vimos a folhagem e os galhos das árvores envergando pra baixo, como se tivesse um animal muito grande vindo em nossa direção. Nem ví a hora que saimos numa correria e só paramos na saída do parque. Até hoje eu não sei o que foi aquilo...
E por último, depois de alguns dias eu estava lá (meio que receoso) com esse meu amigo correndo e eis que numa das trilhas nós ouvimos um barulho de crianças vindo em nossa direção, diminuimos a caminhada - pensando que elas estavam vindo - e logo percebemos que o barulho estava passando por nós dois e não havia gurizada nenhuma, só ouviamos a bagunça que elas faziam.
Depois dessa eu não voltei mais lá e conversando com alguns conhecidos eles também me disseram que vez ou outra eles também perceberam coisas estranhas ali.
No ano de 1991 eu era recém casada e meu marido estava trabalhando exatamente 23:55 e eu resolvi esperar ele no portão.
A rua estava deserta, só passavam alguns carros e eu continuei lá sozinha, olhando na direção em que meu marido chegaria. Olho no meu relógio e era pontualmente 12:00.
De repente começo a ouvir um som como se fosse de um apito, desses que os vigias noturnos usam. Quando eu olho na direção do som, que era uma encruzilhada, vejo uma forma parecida com um humano, mas bem mal trapilho. Era como se as roupas estivessem todas esfarrapadas e ele não andava, flutuava e parecia ser numa velocidade muito grande, e a cor era meio acinzentada. Eu nem esperei para ver o que era, entrei correndo pra casa e fiquei quietinha dentro de casa com medo que aquilo me seguisse e derrubasse minha porta. Foi horrível a sensação de medo.
Até hoje tenho medo de sair de casa sozinha de madrugada
Vou apresentar a vocês amigos visitantes deste Blog um fenômeno que pode estar acontecendo com você e sua família, não importand: idade, sexo, cor, religião e etc., ninguém escapa deste acontecimento natural que permite a prática do “VAMPIRISMO” que é praticada em: camas, sofás, cadeiras de escritório, banco de : ônibus, avião, trens e carros e dentre outros locais onde pessoas passam por muito tempo deitadas ou sentadas.
Será que você dorme com mais alguém em sua cama ? Não estou falando de alguém vivo, mas sim de pessoas que já morreram e através de suas Memórias ainda vive nos mesmos ambientes que nós vivemos, praticando o Vampirismo. Veja esta matéria como um alerta para determinadas pessoas que já estão sem seus magnetismos humano e, devido a isto, ficam a mercê de todo tipo males possíveis pela falta de sua proteção humana. Veja a seguir explicações ! :
Quando morremos, para esta vida um fato muito importante acontece com todos nós. Ao morrer deixamos o corpo matéria para viver de nossas lembranças ou memórias, nossa alma que tras nossa Origem, fica no espaço do tempo vagando para uma nova reencarnação ou não, podem estas voltar as suas origens após 5 reencarnações em nosso planeta Terra. Este Espírito ou Fantasma para continuar com sua memória viva e ativa em sua pós vida necessita e muito de nossa energia ou seja, Magnetismo Humano, mas a única maneira deles retirarem este magnetismo é preciso estarmos imóveis ou quase imóvel para que os Espíritos possa sugar nossa energia e para isto, utilizam as: camas, sofás, bancos, cadeiras e muito outros lugares, deitam ou sentam nestas para a pratica do Vampirismo e nós nem nos damos conta deste fato. A seguir veja imagens e suas explicações correspondentes.
dá uma idéia de nosso corpo Magnético ou Magnetismo Humano, lembrando que este desenho exagera e muito a forma de nossos campo magnético, este não ultrapassa os 13 cm de nosso corpo, mas é só para se ter uma idéia nada mais, pois este campo Magnético quando é muito sugado pelos Espíritos chega mesmo a zerar esta camada protetora, ficando a pessoa vulnerável a ficar doente com muita facilidade e dentre outras desvantagens
Uma outra possibilidade é a invasão de corpos ou seja POSSESSÕES, esta por sua vês esta presente em mais de 45% da população, tornando este fator responsável por muitos acontecimentos que possa ocorrer com nós seres vivos e contra nossa vontade, sendo a mais comum destas a (dupla personalidade), igualmente responsável por piorar ou agravar doenças em pessoas enfermas e dentre outras. Exista dois tipos de possessão: Uma é causada de forma natural onde nós vivos admitimos sua invasão mesmo sem nosso consentimento e por ai fica até seu bel prazer. Outra é a pior delas, é quando este Espírito é enviado por Pais de Santos que utilizam de Correntes Espirituais para atazanar a vida dos outros. Posso garantir a vocês que escrever esta afirmação aqui é sem duvida doloroso para mim, pois admitir a existência de Macumba pela Ciência é mesmo de lascar, mas com o passar do tempo pude analisar em minhas pesquisas que um tipo de Espírito é quase indestrutível, não se apaga com infra vermelho ao contrario de todos os outros Espíritos em estado de possessão. Após um longo período de pesquisas pude verificar que mesmo eliminando estes de outras formas, a corrente ou facção envia outro em seguida para ocupar seu lugar. Após muitas experiências realizadas, hoje tudo isto é passado. Mesmo estes Espíritos de correntes não são páreo para a "ciência contemporânea", são todos eliminados e o corpo destas vitimas são fechados com a utilização de energias Cósmica que inviabilizam seus retornos
Dormindo sozinho(a), em cama de Casal ? Hummmm. Você não sabe o mal que você esta fazendo a você mesmo ! Em uma cama de solteiro a lotação de Espíritos posicionado nesta é de apenas (1), nunca mais de (1) mas na cama de Casal a lotação é para (2) Espíritos deitados nesta. Agora ! imagine você com dois Fantasma em sua cama sugando sua Energia ? Abra o olho com este conforto. Quer um conselho de amigo !, mude para uma cama de solteiro ! ou elimine estes Espíritos de sua cama com placas de Plasma
Espíritos andando de carro ? Sim senhor !, qual o espanto ? Este é sem duvida o segundo local mais utilizado pelos Espíritos em busca de nosso magnetismo, só perde para “ Camas de Hotel”, a maioria dos veículos (80%), é passível de existir pelo menos um deles sentado no banco do motorista e cabe ainda mais 02 no banco traseiro, sua lotação nunca supera 03 indivíduos postados nos bancos. São também responsáveis por distração do motorista ou mesmo induzir este ao erro propositalmente. Fique de olho aberto ! pois esta prática é uma das preferidas por eles.
O campeão pela ação do Vampirismo é sem dúvida “Cama de Hotel”. Em nossa pesquisa podemos perceber a existência de 16 Fantasmas dentro de um único quarto de Hotel a espera de seus hospedes. O porque disso ? para os Espíritos ter a disponibilidade de pessoas com seus Magnetismos com muita energia é melhor que sugar de apenas um na cama deste. Geralmente passam pelo Hotel vários tipos de pessoas diferentes a cada dia, isto dá a estes Espíritos uma enorme vantagem, quando o Hotel esta com poucos hóspedes, com poucos quartos ocupados, a invasão do quarto ocupado é sem duvida garantida, chegam a revezar cerca de 20 Espíritos em uma única noite. Fique atento a esta ação de Vampirismo quando for viajar.
Esta sim é a pior de todas as formas de Vampirismo, pelo fato de Espíritos posicionar em berços de crianças, este fato é a razão de muitas crianças acordarem na noite chorando ou mesmo em pânico devido a existência de um Espírito em seu berço. As crianças possuem uma espécie de proteção especial que dão uma certa percepção. Como não podem falar, choram. Em outros casos, crianças que debatem a noite inteira em suas camas é porque estão tentando fugir de ser sugadas. Dentre todas estas, aquela que a criança, mesmo sem saber sobre Fantasmas ou algo assim, sentem medo ao deitar em sua cama e pedem para dormir com os pais. Nunca ignore seus filhos, eles podem estar tentando dizer a você sobre a presença de um Espírito em sua cama.
Ano passado eu estava em casa com meus pais, era um sabado a noite, e estava esperando eles sairem. Tinham uma festa na casa do vizinho para ir. Como eu nao conhecia ninguem, eu resolvi ficar em casa.
Eles sairam, eu fiquei vendo TV. Como nao passava nada de interessante, eu decidi entrar no MSN, para distrair. Estava conversando com meu namorado e mais um amigo, ja eram 22h30 e ainda nao tinha comido nada, mas estava esperando meus pais chegarem para eu comer.
Ouvi a chave entrando na porta da cozinha (é uma daquelas fechaduras mais grossas, que fazem barulho quando se coloca a chave nela), meus pais entraram, meu pai estava rindo de alguma coisa, provavelmente da festa que tinham acabado de sair. Avisei meu namorado e meu amigo que eu ia sair pra comer algo e logo eu voltaria, porque finalmente meus pais tinham chegado.
Fui até a cozinha e nao tinha ninguém. Achei estranho, mas imaginei que eles tinham saido de casa, como se tivessem esquecido de pegar algo no carro. Olhei para a fechadura da porta, tanto a de cima, quanto a de baixo estavam trancadas. Ainda inconformada pensei: Eles devem estar me tirando, soh pode! Fui até a janela e a abri, olhei em volta e nao tinha carro nenhum.
Eu gelei na mesma hora, relembrando os sons inconfundiveis que eu tinha ouvido alguns minutos atras. Corri pro computador de novo, que ficava no quarto do meu irmão, e avisei o que tinha acontecido para meu namorado. Ele assustou e pediu pra eu tomar cuidado. Achei que pudesse ser um assaltante entao corri e tranquei a porta do corredor, que dava acesso aos quartos, isolando assim a sala e a cozinha. Resolvi ligar para meus pais para saber onde eles estavam. Destranquei a porta do corredor, corri até a sala escura e peguei o telefone. Neste momento ja estava munida de um canivete (que tinha no quarto do meu irmão). Tranquei a porta do corredor e voltei pro quarto, liguei para os meus pais, que disseram que ainda estavam na festa. Pedi, pelo MSN, pro meu amigo me ligar que eu queria ficar conversando com alguém. Ele me ligou e ficou ouvindo a história. Eu estava em pânico. Meu namorado, coitado, ficou esperando o tempo todo no MSN, achando que alguém tinha entrado em casa, que eu pudesse estar em perigo (isso porque esqueci de avisá-lo que eu ja tinha pego o telefone e tinha trancado a porta do corredor de novo).
Alguns minutos depois (ainda estava no telefone com meu amigo) quando ouvi umas batidas na porta do corredor. Corri até la e vi o vulto da minha mae do outro lado (a porta é de madeira e vidro). Fiquei mais calma, abri a porta ainda com o canivete na mão, só pra garantir e desliguei o telefone. Minha mãe ficou com remorso de ter ido à festa com meu pai e de ter me deixado sozinha em casa.
Depois do susto, ainda não descobri o que foi aquilo. Eu ainda escuto perfeitamente os sons na minha memória, sei que nao era medo de ficar em casa sozinha a noite, porque não tinha sido a primeira vez.
Em uma noite, há uns 2 anos atrás, eu estava escutando rádio no meu quarto, coisa que sempre fazia antes de dormir, quando a uma certa hora da madrugada a estação de rádio que eu estava ouvindo começou a ter interferência. No momento pensei: "vou desligar esse rádio antes que eu ouça alguma coisa no meio desse chiado", pois já havia ouvido histórias sobre comunicação de espíritos em frequências de rádio e tv fora do ar. E fui dormir.
No meio da noite me acordo com um susto! Eu estava deitada de frente para a parede e com as costas pro resto do quarto quando acordei sentindo um tremor em todas as minhas costas, como se alguma coisa fosse entrar em mim! Dei um pulo e deitei de costas, mas não tive coragem de abrir os olhos! Foi quando senti um medo enorme, uma energia muito ruim e visualizei, com os olhos fechados mesmo, um homem alto, de preto e o seu rosto não dava pra enxergar, era uma nuvem cinza. Ele estava do meu lado. Eu comecei a rezar e dizer pra ele ir embora, que eu rezaria pra ele encontrar seu caminho e sair da escuridão! Rezei, com muito medo, e depois de alguns minutos senti que a presença dele tinha ido embora.
Depois de um tempo tentei dormir novamente, mas logo em seguida senti novamente aquele medo e sua presença pesada e ruim, e novamente ele apareceu pra mim, eu ainda estava com os olhos fechados, mas dessa vez eu me enxerguei na frente do espelho do meu banheiro e ele, aquele homem de preto, atrás de mim!!! Fiquei apavorada! Tatiei o controle remoto da tv até achar ele, e quando achei liguei a tv. Somente nesse momento eu abri meus olhos! Pra minha surpresa quase TODOS os canais estavam com a mesma chiadeira do rádio que eu havia desligado antes de dormir! Todos os canais que eu colocava estavam fora do ar! Foi aí que coloquei no canal 10, o ÚNICO canal que estava com a imagem perfeita, sem nenhuma interferência, onde estava passando um programa evangélico que é transmitido de madrugada. Deixei nesse canal até de manhã e senti que a presença daquele homem ruim tinha ido embora!
Fui dormir quando o dia já estava claro, ainda com medo de que ele voltasse, mas graças a Deus nunca mais voltou! O que ele queria ou veio fazer até hoje não sei, mas boa coisa não era! Foi uma noite de horror!!
Essa história se passou quando eu tinha uns 13 anos na fazenda de minha tia avó Cinira em Presidente Prudente - SP. Bom, a fazenda era muito grande e o casarão nem se fala, era de madeira e pertencia a nossa familia há mais de 8 gerações. Estava tudo bem, eu estava me divertindo com meu primo, meu avô e sua irmã, dona da fazenda, até que...
De noite, lá pelas 11h, não me lembro, meu primo e eu fizemos uma aposta: quem ficasse mais tempo para fora do casarão ganhava, e teria que ficar até amanhecer. Tudo bem, apostamos. Eu e ele sentamos na varanda e ficamos batendo papo, era meia noite e ele não aguentou e entrou, e disse que pra eu ganhar eu teria que ficar lá até de manhã. Eu disse que tudo bem. Já era bem de madrugada quando eu comecei a ficar com sono porque a luz do lampião era muito fraca e para acender o outro eu teria que ir até o celeiro buscar óleo e fósforo pra acender a lamparina do lampião. Fui até lá já me borrando de medo, apenas a luz da lua para iluminar. Entrei rápido e sem querer a porta se fechou, não consegui abrir e achei o fósforo, quando eu o risquei tive uma experiência horrível. Era como se estivesse alguém lá comigo me abraçando com força e não deixando eu acender o fósforo. Mas finalmente eu saí de lá correndo e cheguei na varanda e acendi o lampião. Mas eu estava começando a ouvir algo, era como um choro bem agudo de criança que ficava mais forte. Eu, com medo, entrei no casarão e me deitei, mas parecia que o choro estava no meu ouvido e quem estava chorando, do meu lado! Acordei meu primo e contei o acontecido e ele falou pra eu calar a boca e dormir, mas não consegui.
Ás 5 horas a minha tia avó acordou (povo de fazenda acorda cedo mesmo) e fui até ela para contar o ocorrido. Ela fazendo de conta que não ouvia nada. Contei ao meu avô, ele falou que eu estava imaginando tudo aquilo e que era pra eu parar de inventar histórias bobas, mas não era uma história imaginária. Fui até o celeiro para ver se encontrava algo, mas achei umas pegadas do meu tênis, naquela época aqueles All Star de cano médio, com aquela sola característica, mas achei também umas pegadas bem menores do que as minhas e lisas, parecidas com um sapato de criança! Dessa vez era verídico, eu não imaginei aquilo, chamei meu avô, mas quando eu voltei, não achei as pegadas na areia, só as minhas.
Fiquei pressionando a minha tia avó pra ver se ela contava algo, mas nunca falava, até que faltando 1 semana pra eu ir embora ela me chamou até o quarto dela e abriu um grande album de fotografias antigas, lá pelos anos 1800 e pouco. Me disse que aquele choro de criança que eu ouvia não era minha imaginação e me mostrou aquelas fotos antigas que está a família inteira e eu vi uma criança, a única da foto, a minha tia avó disse que aquela criança se chamava Pedro e que foi assassinado por seu padrasto quando este lhe tinha pedido um abraço (tudo estava começando a se encaixar). Ele tinha matado Pedro no casarão e o levou até o celeiro escondendo o corpo lá.
Fiquei com muito medo e queria ir embora, mas a passagem era para 4 semanas e já tinha passado umas 2. Mas tudo bem, só que de madrugada eu comecei a ouvir passos pela escada do casarão que vinha em meu encontro e ouvi a minha porta abrir, olhei e não tinha nada, apenas um par de sapatinhos pretos sujos de tinta vermelha ou sangue!! Guardei-os numa caixa e mostrei à minha tia avó que quase desmaiou lembrando de Pedro. E todas as noites eu ouvia aquele choro e aquela sensação de abraço.
Com muito medo, convenci meu avô a irmos mais cedo pra casa, em Ourinhos - SP. Voltei à fazenda apenas uma vez, quando tinha 16 anos. Nessa vez eu iria ficar 1 semana cuidando de minha tia avó que estava doente e de cama. Quando cheguei lá a encontrei deitada tomando seu soro com a enfermeira do lado, e quando me aproximei dela a enfermeira disse que ela já tinha morrido. Mal deu tempo de viajar e a velha já tinha falecido, e quando a enfermeira me deu a notícia ela me entregou uma caixa que dizia o seguinte: "aqui está a sua lembrança mais tenebrosa, de sua titia Cinira". Quando abri a caixa descobri que lá dentro tinha uma faca que dizia ter matado Pedro, a foto com uma flecha apontando para um bebê que dizia: "esta sou eu", e o par de sapatinhos pretos ensanguentados.
Tenho a intenção de postar aqui todas as experiências com o sobrenatural que eu tive, bem como todas as que chegaram a meu conhecimento por fontes confiáveis.
Esta experiência ocorreu com minha irmã, quando ela tinha 6 anos, e me lembro do ocorrido, porém os detalhes foram informados por ela, tendo em vista que eu detinha uma idade muito pequena nessa época.
Repido: este é um relato de uma fonte extremamente confiável, não é pelo fato de ser minha irmã, ou ainda de ela, hoje em dia, ser evangélica, e sim pelo caráter, seriedade e confiabilidade que ela sempre teve em todos os assuntos da vida. Esse relato prova que realmente o sobrenatural existe, e devemos tratar esse assunto com mais seriedade, crendo que o que existe não é apenas o que vemos em nosso dia a dia.
Bom, sem mais delongas, era o ano de 1976, a minha casa era muito humilde naquela época, sendo composta por uma cômodo, uma cozinha e um banheiro apenas, e eu me encontrava (me lembro ainda disso) com minha mãe no quarto, enquanto minha irmã estava brincando sozinha na cozinha.
Este cômodo dava acesso a um pequeno corredor que terminava com a porta do banheiro. Minha irmã se encontrava voltada para a entrada deste corredor quando repentinamente e sem entender nada (principalmente de onde tinha surgido) apareceu uma menina com um vestido branco, saltitando da porta que dava acesso ao quarto para a entrada do corredor que já citei, sorrindo em direção à minha irmã, e fazendo sinais para que ela a acompanhasse. Repito: na casa estava eu, minha mãe e minha irmã APENAS.
Logo após o "espectro" (começarei a chamá-la assim) ter sumido, e recuperando a respiração, pois minha irmã durante toda a experiência havia ficado estática, saiu correndo para o quarto, começando a chorar e tentando contar o que havia ocorrido. Minha mãe vendo que não era brincadeira, e temendo ter mais alguém na casa, pois nessa época meu pai era caminhoneiro e ficávamos sozinhos os três em casa, e, em virtude de haver um colégio em frente à nossa residência, onde os usuários de drogas pulavam o muro a fim de utilizá-las, o temor de minha mãe era constante, se dirigiu para o corredor que dava acesso ao banheiro e lá chegando verificou que NÃO HAVIA NINGUÉM LÁ.
Até hoje minha irmã conta a história como se fosse hoje, e fica emocionada ao relembrar, mesmo não acreditanto em espíritos, como eu já disse ela é evangélica, mas não tem explicação alguma para o que ocorreu.
Para complementar, ao questioná-la sobre o que ocorreu (inclusive fiz isso hoje a fim de coletar maiores detalhes para publicar este relato), a mesma me disse que em nenhum momento a menina transmitiu algo de "ruim", sendo que ela chorou por ter sido repentino o fenômeno, levando-a a se assustar, o que exclui completamete a teoria de "demônios" ou outros seres malévolos, antes que alguém diga que é mais um caso de aparição do "tinhoso".
Gostaria de ler opiniões à respeito do que pode ter ocorrido naquela casa, sendo que aconteceram outros fenômenos que relatarei oportunamente. Um grande abraço a todos!!
Após meu Avô cometer suicídio na casa que moravam, minha avô resolveu mudar-se, afinal, a casa que ela estava era muito grande e ela ficava sozinha lembrando do meu avô. Assim, ela alugou uma casa no centro da cidade. Minha tia (filha da minha avó) era vizinha dessa casa alugada e a casa era bem menor. Certa noite ela acordou pra beber água, sempre levava uma garrafinha de água com ela no quarto para não precisar levantar e ir à cozinha pegar. Ela contou que não se recorda do horário, ela acha que seria entre 2 ás 4 hrs da manhã. No momento que ela acordou estava tudo normal, a porta do quarto dela dava diretamente pra sala e ela tinha de costume trancar a porta do quarto dela e deixar a chave da casa com ela dentro do quarto. Após passar alguns minutos começou a fazer barulho na porta, como se alguém quisesse abrir para entrar no quarto. Ela começou a ficar desesperada, pois era como se alguém bate-se na porta querendo entrar, tentando arrombar com o pé. De momento ela penso que seria um ladrão. Ela não sabia o que fazer. Olhou debaixo da porta e estava tudo escuro (que ladrão que ia roubar a casa toda escura, pelo menos ia acender a luz neh?). Não tinha como chamar a policia porque o telefone ficava na sala. Ela perguntava quem estava lá e ninguém respondia.
A janela do quarto dava diretamente na varanda e a varanda na rua. Ela abriu a janela do quarto e correu para a varanda, abriu o portão e foi chamar minha tia (filha dela) que morava ao lado. Acordou minha tia e meu tio. Nisso minha tia chamou a polícia, meu tio foi na casa ver o que tinha acontecido.
Chegando na casa estava tudo fechado, somente a janela do quarto dela que ela deixou aberta. As portas da frente todas fechada. As portas dos fundos, tudo normal, nenhum sinal de arrombamento nem nada. Quando a policia chegou, meu tio falou o ocorrido para os policiais e eles falaram que não foi a primeira vez que aconteceu isso naquela casa. Uma família anteriormente relatara a mesma coisa.
Até hoje minha avó não gosta de comentar muito sobre o assunto, então nem pergunto sobre maiores detalhes. Após o ocorrido, minha avó se mudou de casa.
Os fenômenos que estão ocorrendo com um grupo de meninas em idade entre 12 e 16 anos que estudam no turno da noite na Escola de Ensino Fundamental Eduardo Barbosa, no distrito de Cachoeira BR, no Município de Itatira no Sertão Central estão causando uma série de confrontos entre autoridades dos mais diversos segmentos da sociedade. Médicos, padres, parapsicólogos, psicólogos, evangélicos, professores, pais de alunos e autoridades políticas e policiais da região se misturam nas opiniões. Nervosismo, tontura, calafrios, sufocamento, dor forte no peito, arrepio, agitação, mudança de voz até chegar ao desmaio, geram comentários variados nas pessoas que tomam conhecimentos das atitudes das meninas.
A igreja católica prefere aguardar os acontecimentos para depois poder emitir sua opinião. Padre Guilherme Afonso da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo em Lagoa do Mato ao falar do assunto, diz: "A igreja é muito prudente em torno do caso. É preciso aprofundar bem as coisas para não dizer coisas sem nenhum sentido’’. Já evangélicos afirmam trata-se de caso de demônio. O pastor Glauber de Canindé disse em entrevista na Rádio Jornal de Canindé que o caso é de demônio. A parapsicologia através do parapsicólogo Elio Correia Lopes entende ser uma Histeria Coletiva, o psíco de nível inconsciente. Na medicina ninguém que explicar as razões desses fatores. Dr. Pedro Thiago que atendeu as meninas na sexta-feira dia 04 de junho no Hospital Regional São Francisco não quis gravar entrevista.
Enquanto os fatos não são esclarecidos, pais de alunos, políticos e professores se unem em um só pensamento e rezam para que tudo que está ocorrendo possa voltar à normalidade o quanto antes. Após ouvimos várias autoridades em relação ao caso paranormal que vem ocorrendo em Cachoeira BR, à reportagem do Blog 540, que foi o primeiro veículo de comunicação a mostrar cenas de transe das meninas teve um contato com Sérgio Pontes Diretor da Federação Espírita do Estado do Ceará para saber qual a posição dos espíritas em torno do caso. Sérgio Pontes mostra dois exemplos citados na primeira matéria sobre o fato publicada no Blog 540 no último dia 9 de junho. Outra estudante que se emociona e chega a chorar ao descrever a situação é Francisca Diana Lobo Loiola, de 18 anos. "De imediato dá um nervosismo. Fiquei tonta, bateu um suor frio, a voz fica enrolada e grossa e a força que penetra na mente pede que reze missa e faça orações porque ele não vai ficar satisfeito enquanto não realizar a sua missão. É uma adrenalina muito forte. Estou com muito medo de voltar à sala de aula’’, relata Francisca Diana.
O pastor evangélico, José Carlos, de Lagoa do Mato, distrito mais próximo do local dos acontecimentos, acredita que pode ser uma força espiritual que está agindo dentro da escola, já que da unidade educacional, três jovens morreram em acidentes. "Talvez eles estejam vagando precisando de reza’’, disse o pastor. Segundo Sérgio Pontes, em ambas as declarações existe a idéia de uma inteligência extra-corpórea pedindo auxílio. Se fossemos para área espírita a mediunidade estaria claramente presente nas citações. "Mas levamos o caso para uma área neutra: a ação divina que aí aparece. Sabemos que nada se faz sem que Deus esteja no controle. Sua lei nos envolve e penetra, e nada acontecem sem a sua permissão, inclusive os fatos que estão ocorrendo em Itatira’’, disse o diretor. Ele reforça se tais fatos estão acontecendo (com a devida permissão divina), eles ocorrem com algum objetivo, pois Deus não faria algo sem utilidade. "Não se pode duvidar da honestidade das crianças, pois elas não teriam como realizar tais eventos de maneira premeditada. E se está acontecendo de maneira espontânea qual seria o objetivo de tudo isso?’’, pergunta o espírita. "Não nos arriscamos a dizer que os fatos em Itatira acontecem como manifestações do inconsciente coletivo ou de forças espirituais agindo sobre os jovens, uma vez que não temos uma maior profundidade dos fatos. Talvez em todos esses fatos, Deus esteja nos alertando sobre a necessidade urgente de mudanças. Não mudanças externas, mas internas, dentro de cada um de nós’’, frisa. "Nós da Federação vamos acompanhar os fatos com calma sem a pretensão de afirmarmos que o que está acontecendo em Itatira é por esse ou aquele motivo. Não é essa a nossa função, e nem temos condições para isso’’. Durante todo esse tempo em que vêem ocorrendo esses fenômenos paranormais 25 garotas e um garoto já passaram por situações inexplicáveis. Depois do transe. Ao voltarem ao normal não se lembram de nada.
Eu tenho 16 anos e moro numa cidadezinha do RN onde residem apenas 6.000 habitantes. Nesse lugar, de vez em quando você ouve rumores sobre coisas estranhas ao imaginário local. Existem também lugares que as pessoas julgam serem mal-assombrados, mas falarei sobre eles em outra ocasião.
No São João de 2007 meu bisavô, Pai Tonho, como era conhecido e hoje se encontra falecido, organizou uma festa para os familiares em sua fazenda, na zona rural da cidadela. Como todos os meus tios e tias já haviam ido para o sítio e apenas alguns primos meus e eu ficamos para trás, resolvemos partir de bicicleta para a fazendinha.
Estávamos apenas nós na casa da minha vó, conversando sobre namoradas e perdemos a hora. Depois de ter pego tudo que precisávamos para tomar banho no sítio, partimos de bicicleta rumo à estrada de barro que levava até a localidade.
Todos estávamos muito animados com a festa, pois muitos de meus primos moravam, e ainda moram, na capital e era difícil reunir todo mundo assim de uma vez. Com um tempinho de pedalada já estávamos na metade do caminho, mas era 18:30 e tudo já estava escuro.
Muito mato cobria as laterais da estradinha e um arrepio transpassou minha espinha no momento que meu primo mais velho estacou mais à frente do grupo. Éramos seis meninos e ele era o mais velho de todos. Nós tínhamos nele uma confiança muito grande. Portanto todos paramos de uma só vez perguntando o por quê dele ter parado ali naquele escuro. Ele respirou bem fundo e apontou para o lado esquerdo do caminho logo à frente. Meu coração gelou naquele instante. Meus primos soltaram guinchos baixinhos de medo.
Um homem, ou seja lá o que era, muito alto, estava parado recostado a uma cerca de arame farpado nos observando calado. Ele estava coberto por um sobretudo e com chapéu de abas na cabeça. Era imponente e tinha um horripilante e medonho sorriso escancarado. Não me lembro de sua face inteira, pois não estava totalmente descoberta. Só me recordo daquele terrível desejo de correr enquanto encarava aquele sorriso macabro. Minhas pernas tremiam, mas eu não conseguia nem levantar um pé. Minha voz não queria sair e apenas meus olhos se moviam percorrendo o ser de alto a baixo.
Meus primos depois me disseram que todos haviam andado um pouco para trás naquela hora e que apenas eu e meu primo mais velho havíamos ficado parados diante daquele homem.
O ser de repente se desencostou e atravessou a estrada lentamente sem olhar mais para nós. Mas ainda assim eu sabia que ele estava sorrindo e sentia uma vontade de ir embora dali. Ele desapareceu imediatamente ao chegar ao lado oposto. Todos começamos a nos mover de novo e quando eu estava começando a respirar mais calmo, uma labareda de fogo consumiu o grande cajueiro o qual o homem havia sumido por detrás. Todos partimos desesperados estrada a fora sem falar nada. Apenas a respiração forte de cada um dava para ser ouvida além dos ruídos dos pedais rangendo.
Chegamos ao sítio entorpecidos pelo cansaço e jogamos as bicicletas no galpão. Quando os adultos vieram saber o que havia acontecido conosco para termos demorado tanto e contamos tudo, eles riram e jamais acreditaram no que havíamos contado.
Até hoje eu e meus primos tentamos convencê-los de que não havia sido uma brincadeira. Eles dizem que nós éramos crianças de imaginação fértil, que estávamos com muito medo naquele dia e que o fogo devia ter sido alguém que retirava mel das colméias naquela noite.
Não sei ao certo o que aconteceu, mas tudo que escrevi foi verdade e aquela noite de São João ficou marcada em mim e meus primos, que até hoje quando vêm para Lagoa D'Anta relembram daquela noite famigerada.
Se alguém tiver alguma explicação para este ocorrido, por favor peço que comente.
Até a próxima e espero que tenham acreditado, pois realmente existem seres que habitam na noite e eles apenas esperam pelo momento certo para se mostrarem aos olhos dos incrédulos.
Antes de começar minha história, preciso situá-los no tempo e no espaço. Tenho 21 anos e nasci no interior de Minas Gerais. Embora minha família tenha se mudado para Belo Horizonte quando ainda era muito pequena, passei a maior parte da minha infância na casa dos avós que ainda moravam lá. Venho de uma família muito antiga, com muito apego às tradições. Cresci escutando histórias de fantasmas, e talvez por isso elas ainda tenham muito apelo pra mim. Por mais estranho que pareça, elas me remetem a cheiros e sensações que já não existem. Bem, mas já estou divagando, e esse não é o caso.
As passagens que tenho para contar são bem mais recentes. Aconteceram na minha casa em BH, há mais ou menos um ano. Houve um período de fortes chuvas e com elas uma queda de energia na cidade. Como ficamos sem luz por várias horas, velas foram providenciadas para todos os cômodos. Quando a energia foi restabelecida, saímos pela casa as retirando. Por alguma razão, que já não me lembro, as velas que estavam no banheiro continuaram acesas. E meu pai (para fazer uma piadinha) disse que as deixasse para as almas. Naquela mesma noite, mais tarde, ele mesmo as pegou e guardou. Fomos nos deitar normalmente.
No meio da madrugada, acordei com as vozes da minha mãe e minha irmã conversando na sala. Como já era muito tarde, não dei importância e voltei a dormir. No outro dia de manhã, mamãe veio contar o que tinha acontecido: Minha irmã estava no quarto, quando ouviu movimentação pela casa. Gavetas eram abertas e fechadas, seus conteúdos remexidos com violência, as portas dos armários da cozinha foram batidas e passos apressados moveram-se pela casa. Assustada, chamou por meus pais, que por já estarem deitados não responderam. Com muito medo pela constante proximidade dos barulhos, começou a rezar e pedir a Deus para que os mandasse embora. Depois disso, as perturbações pararam e ela continuou a chamar até que minha mãe se levantasse (foi nessa hora que as encontrei na sala). Uma coisa curiosa, é que ninguém ouviu nenhum barulho, ninguém acordou. Eu que tenho o sono muito leve e durmo no quarto ao lado do de minha irmã, não ouvi nada da estranha movimentação. Embora, tenha acordado com a conversa das duas.
Pelo que já contei da minha família, não precisa falar que todos acreditamos no sobrenatural. Assim, quando meu pai voltou do trabalho, ainda sem saber sobre os acontecidos da noite, lhe entreguei as velas que ele tinha apagado. As mesmas foram novamente acesas (agora do lado de fora da casa), juntamente com orações para as almas que tanto as procuraram. Coincidência ou não, depois disso o problema não se repetiu.
Bem, eu acredito no que minha irmã contou, ela tem medo demais dessas coisas pra inventar tudo isso. E até hoje, quando relembramos, ela ainda parece assustada. Outras coisas incomuns já lhe aconteceram, mas ela não gosta nem de pensar em mediunidade.
Sei que me estendi (muito), mas quem conhece sabe que mineiro tem seu tempo para contar uma história. Talvez não acreditem em mim, mas nesse caso, minha crença já me basta. Pelo sim, pelo não, papai nunca mais prometeu e negou as velas das almas
Meu marido e eu nos mudamos para um conjunto de sobrados geminados. Era uma construção antiga. Meu sobrado era geminado com outro que estava vazio para ser alugado e os outros dois estavam ocupados por idosos, que residiam ali há muito tempo.
Durante o dia eu ficava só com os meus cachorrinhos. Comecei a escutar choros de mulher vindos da casa vazia. Quando não era a voz de uma mulher, era a de um homem que falava como que implorando algo, mas eu não conseguia identificar o que ele falava. Isso durava poucos minutos e tudo voltava a se aquietar. Incomodada resolvi perguntar para uma senhora moradora do conjunto, se durante o dia alguém entrava no sobrado vazio. Ela me respondeu que não que ele estava sempre trancado. Perguntei dos antigos moradores dali, e ela contou que moraram duas moças, que durante as madrugadas as ouviam fazendo rituais de evocação. Não contei sobre as vozes para ela.
Uma tarde estava na cozinha e escutei passos fortes vindo do quarto. Fiquei trêmula; peguei os meus dois cachorrinhos no colo e ficamos no quintal. Porém não poderia ficar ali até meu esposo retornar. Tomei coragem, entrei e subi as escadas. Quando cheguei ao quarto, foi como se eu entrasse em transe; não eram meus móveis que estavam ali, era tudo diferente e antigo, como se outra pessoa estivesse morando naquele sobrado! Durou apenas segundos e quando despertei já era novamente os meus móveis. Sai correndo que nem sei como não rolei nas escadas. Não subi no quarto até meu esposo chegar.
Em uma noite quando chegávamos das compras, tive a impressão de ver um homem de chapéu próximo à janela da sala. Ignorei, abri a porta e entramos, nesse momento minha cachorrinha saiu para o quintal. Fui buscá-la e a vi abanando o rabinho, fazendo festa olhando na direção onde eu vi a imagem do homem de chapéu. Me arrepiei toda, peguei ela no colo e entrei rapidinho.
Durante uma madrugada, escutei um barulho no quarto em que dormíamos. Como minha cama ficava perto do interruptor, estiquei o braço e ao acender a luz, vi um homem ao lado de minha cama. Ele era bem baixinho, todo deformado, como se tivesse óleo espalhado pelo corpo e seu olhar era de pura maldade. Dei um grito e ele desapareceu. Meu marido acordou e custou a me acalmar.
Naquele dia mudou-se uma senhora solitária, para o sobrado ao lado. Fiquei feliz, imaginando que agora aquelas vozes e choros que eu ouvia acabariam. Porém, durante as madrugadas aquela senhora parecia ficar possuída. Ela gritava, falava palavrões, arrastava os móveis parecendo brigar com alguém. Todas as madrugadas era a mesma coisa; não dormíamos mais. Até a policia foi chamada, mas não adiantou.
Resolvemos nos mudar. Quando estávamos saindo da casa, um senhor se aproximou e perguntou:
- Vocês já vão se mudar? Não ficaram nem cinco meses! Puxa, ninguém consegue ficar morando muito tempo nesta casa!
Nem quis saber o que ocorreu com os antigos moradores... Apenas queria ir embora dali!
Na rua onde cresci havia uma casa que estava sempre vazia com uma árvore bem na frente e uma planta, que não sei o nome, que forma um arbusto de mais ou menos 1,5m de altura. Ela ficava ao lado da casa de meus pais. Durante o dia brincávamos por toda rua e até na frente dessa casa, mas nunca entrávamos no pátio dela, apesar de não ter muros na frente evitávamos, naturalmente evitávamos.
Uma noite, lá pelas 20h, decidi voltar para casa para tomar banho e jantar. Até então nunca havia acontecido nada de anormal em relação a casa abandonada, mas ao entrar pelo portão da garagem da casa dos meus pais decidi olhar para o lado. Olhar em direção ao muro baixo de 1,4m de altura que dividia a casa dos meus pais da casa abandonada. Bem atrás desse muro ficava o tal arbusto de 1,5m. Quando olhei para o muro percebi uma mão com dedos muito magros e longos saindo dos arbustos e se apoiando no muro, em seguida veio outra mão, como se a coisa estivesse de cócoras sob o arbusto e fosse me espiar sobre o muro, em seguida veio a cabeça da coisa... Era cor verde militar ou marrom, careca, com olhos completamente cor grená, olhos horríveis. Ao lado da cabeça parecia ter um pouco de cabelos, mas em cima era careca, horrível. Nos encaramos por um segundo, o pânico tomou conta e entrei gritando na garagem. Chamei minha mãe que veio olhar o que houve. Contei a ela detalhadamente, com muito mais detalhes que agora. Meu pai veio com a lanterna e olhou do outro lado do muro e disse que o capim alto estava amassado mesmo. Depois ele entrou com a lanterna até o fundo do pátio dessa casa abandonada enquanto eu e minha mãe esperávamos. Depois de um tempo ele voltou, olhou nos meus olhos e disse firme: "Nunca mais entra nesse pátio!".
Uns anos depois ele comprou o terreno ao lado e demoliu a casa, tirou até as fundações... Ele falou que foi pra aumentar nosso terreno, fazer piscina e garagem... pode ser. Antes dele comprar e demolir a casa aconteceram algumas outras coisas, que espero dividir com vocês. Desculpem algum erro de ortografia mas é que relembrar e escrever essas coisas me deixaram um pouco inquieto...
